
Priscilla, Rainha do Deserto
Baseado no premiado filme de mesmo nome, Priscilla, Rainha do Deserto fala da aventura de três amigas que viajam em um ônibus antigo (apelidado carinhosamente de Priscilla) em busca do amor e de verdadeiras amizades e acabam encontrando mais do que jamais haviam sonhado. O musical fez sua estreia mundial em Sydney (2006) e desde então vem experimentando momentos mágicos como o sucesso de crítica em Melbourne (2007), a temporada com ingressos esgotados na Nova Zelândia (2008), e a uma volta triunfal à Sydney devido às solicitações do público (2008) antes da estreia em palcos londrinos (2009), onde esta em cartaz há mais de dois anos. Em 2011 finalmente fez sua parada na Broadway, nos Estados Unidos..

Priscilla, Rainha do Deserto vem ao Brasil pela Geo em seu melhor momento. Será a primeira vez que o País receberá um musical, original no auge do sucesso na Broadway. A versão brasileira será ainda a primeira produção internacional do musical, outro fato inédito para o Brasil.

Muitas coisas me surpreenderam na produção. O texto é bom. O figurino é incrível. A tecnologia é de ponta. As vozes são ótimas (mesmo as que não são propositadamente boas). Ri do começo ao fim e até me emocionei. E fiquei encantando com as soluções de cenário utilizadas. Tudo muito rápido, moderno e imperceptível. Inúmeras maquiagens em segundos, uma bruxaria possível pelo uso de apliques de pele invisíveis ao público.

Com elenco de peso, o musical é uma atualização do filme: três amigos, Tick (Luciano Andrey), Adam (André Torquato) e Bernadette (Ruben Gabira), duas
Drag Queens e um transexual coroa, respectivamente, são convidados pela esposa de Tick a fazer um show numa cidade chamada Alice Springs, bem no interior da Austrália. Show esse que serve de pretexto para Tick conhecer o filho. Adam compra um ônibus velho, o qual nomeiam
Priscilla, Rainha do Deserto, que serve de camarim, casa e transporte. Como era de se esperar, o ônibus vai quebrando ao longo do caminho. E, a cada parada, fazem uma aparição pro público local, nem sempre bem-sucedida.

A história é basicamente a mesma, mas com músicas diferentes e em maior número. Só achei uma sacanagem que a referência ao ABBA tenha sido trocada por Madonna e que Village People tenha ficado um pouco em segundo plano, mas paciência. Alguns figurinos do filme também são mantidos.
Foi mais um espetáculo maravilhoso que pude desfrutar aqui em São Paulo, no Teatro Bradesco dentro do shopping Bourbon, claro que na ótima companhia dos meus amigos Flávio, Marcelo, Viviane, Luciana, Elis e outros.

Quem tiver a oportunidade de ir ver não se arrependerá com certeza. Divertido, empolgante, dançante e emocionante também.
Links de trechos do espetáculo:
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